DIA DO ADVOGADO
11 de agosto - Dia do Advogado
Neste dia, me permito refletir em público sobre a profissão do advogado.
O advogado é antes de tudo um ser humano, que vive em sociedade e sofre dos mesmos males da vida social.
Tem por ofício a defesa dos interesses das pessoas cujos direitos estão sob ameaça ou foram, ora violados, ora negados. Assim, portanto, o advogado assume responsabilidades de bem exercer o mandato de representação perante entes públicos ou privados, e de buscar alcançar, dentro das suas possibilidades técnicas, a satisfação do mandatário.
Contudo, e principalmente neste país em que vivemos, o advogado precisa ser muito mais do que isso. O advogado no Brasil precisa ser aguerrido e forte, um combatente incansável, um salvador da Pátria... Não é isso que as pessoas desejam ou acreditam?
A minha resposta: Não somos super-heróis.
Mas lutamos contra a vilania, todos os dias.
O advogado, conforme diz a Constituição Federal, é essencial à administração da justiça, e, portanto, não haverá justiça se não houver nossa participação no papel de garantidores dos direitos fundamentais do homem sujeito ao sistema.
Um advogado, para atender seu compromisso com o cliente, precisa estudar e pesquisar constantemente, ler e escrever incansavelmente, falar e ouvir, analisar e construir teses e, na maioria das vezes enfrentar o processo judicial.
O processo judicial, caríssimos, este sim é o verdadeiro motivo para que alguns advogados sejam reconhecidos como heróis.
O processo judicial é o verdadeiro martírio, o suplício público institucionalizado, uma arena onde homens digladiam sobre o destino de outros homens, e onde atuam muitos farsantes, orgulhosos com seus títulos públicos e altos subsídios, e por vezes até desatentos com o propósito do próprio cargo de ocupam.
São Procuradores que nunca foram além das páginas impressas dos autos que lhes são apresentados, desconhecendo cada uma das pessoas e das realidades em que vão intervir, tornando totalmente rasa a sua atuação, não promovendo paz social alguma, apenas o medo.
São juízes e desembargadores que desavergonhadamente aceitam e ostentam medalhas militares, usando sobre a própria toga, ao mesmo tempo em que julgam e negam direitos de militares acidentados em serviço e incapacitados pela rude vida militar.
São servidores iludidos com a falsa segurança do serviço público e que acham muito normal a lentidão do serviço, e, quando cobrados pelos advogados por mais celeridade, se ressentem e diminuem ainda mais a velocidade do trabalho, demonstrando claro desinteresse em servir ao público, por vezes até menosprezo pelas pessoas representadas nos processos sob seus cuidados.
Queria poder dizer muito mais.
Mas quem muito fala, na república das bananas, pode ser apunhalado pelas costas.
Não foi ontem que uma advogada bem sucedida e ótima profissional teve que fechar o escritório e abandonar a profissão, por medo?
Contudo, o advogado vive de suas batalhas diárias, e mesmo que não possa vencer sempre, os anos de luta e as inúmeras dificuldades, não importando suas restrições, acabam tornando-o um verdadeiro lutador.
E quando consegue vencer o sistema e obter vitórias, fazendo assim a diferença para a vida de algumas pessoas, seja para garantir a vida, a liberdade, a propriedade ou a dignidade (eu já fiz tudo isso), o advogado passa a fazer sentido e não deseja fazer mais outra coisa. Fazer o bem faz bem.
Feliz dia dos Advogados!
O advogado é antes de tudo um ser humano, que vive em sociedade e sofre dos mesmos males da vida social.
Tem por ofício a defesa dos interesses das pessoas cujos direitos estão sob ameaça ou foram, ora violados, ora negados. Assim, portanto, o advogado assume responsabilidades de bem exercer o mandato de representação perante entes públicos ou privados, e de buscar alcançar, dentro das suas possibilidades técnicas, a satisfação do mandatário.
Contudo, e principalmente neste país em que vivemos, o advogado precisa ser muito mais do que isso. O advogado no Brasil precisa ser aguerrido e forte, um combatente incansável, um salvador da Pátria... Não é isso que as pessoas desejam ou acreditam?
A minha resposta: Não somos super-heróis.
Mas lutamos contra a vilania, todos os dias.
O advogado, conforme diz a Constituição Federal, é essencial à administração da justiça, e, portanto, não haverá justiça se não houver nossa participação no papel de garantidores dos direitos fundamentais do homem sujeito ao sistema.
Um advogado, para atender seu compromisso com o cliente, precisa estudar e pesquisar constantemente, ler e escrever incansavelmente, falar e ouvir, analisar e construir teses e, na maioria das vezes enfrentar o processo judicial.
O processo judicial, caríssimos, este sim é o verdadeiro motivo para que alguns advogados sejam reconhecidos como heróis.
O processo judicial é o verdadeiro martírio, o suplício público institucionalizado, uma arena onde homens digladiam sobre o destino de outros homens, e onde atuam muitos farsantes, orgulhosos com seus títulos públicos e altos subsídios, e por vezes até desatentos com o propósito do próprio cargo de ocupam.
São Procuradores que nunca foram além das páginas impressas dos autos que lhes são apresentados, desconhecendo cada uma das pessoas e das realidades em que vão intervir, tornando totalmente rasa a sua atuação, não promovendo paz social alguma, apenas o medo.
São juízes e desembargadores que desavergonhadamente aceitam e ostentam medalhas militares, usando sobre a própria toga, ao mesmo tempo em que julgam e negam direitos de militares acidentados em serviço e incapacitados pela rude vida militar.
São servidores iludidos com a falsa segurança do serviço público e que acham muito normal a lentidão do serviço, e, quando cobrados pelos advogados por mais celeridade, se ressentem e diminuem ainda mais a velocidade do trabalho, demonstrando claro desinteresse em servir ao público, por vezes até menosprezo pelas pessoas representadas nos processos sob seus cuidados.
Queria poder dizer muito mais.
Mas quem muito fala, na república das bananas, pode ser apunhalado pelas costas.
Não foi ontem que uma advogada bem sucedida e ótima profissional teve que fechar o escritório e abandonar a profissão, por medo?
Contudo, o advogado vive de suas batalhas diárias, e mesmo que não possa vencer sempre, os anos de luta e as inúmeras dificuldades, não importando suas restrições, acabam tornando-o um verdadeiro lutador.
E quando consegue vencer o sistema e obter vitórias, fazendo assim a diferença para a vida de algumas pessoas, seja para garantir a vida, a liberdade, a propriedade ou a dignidade (eu já fiz tudo isso), o advogado passa a fazer sentido e não deseja fazer mais outra coisa. Fazer o bem faz bem.
Feliz dia dos Advogados!
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